A ansiedade fere.
Lhe cobra mais que qualquer chefe.
É a prova mais difícil.
Dói, arde, sangra.
Cria seus piores monstros,
Lhe transforma em criança.

A única lógica respeitada é o medo,
Medo do desamor,
Medo da solidão,
Medo da morte,
Medo da traição.

A ansiedade rasga a alma,
Magoa,
Desespera,
Toma sua vida,
Vive por você,
Em você,
Com você.

A ansiedade é cruel,
É a grande algoz,
Ela tira seu ar,
Não lhe permite pensar,
Te faz rastejar
Implorar,
Para!

Só um dia de paz,
Só um dia sem medo,
Só um dia pra amar,
Só um dia de sossego.

Respira cinco minutos,
Pensa que tudo vai passar,
Que esse medo é absurdo,
Tenta animar.

Daqui a pouco tudo de novo,
Não é fácil,
Controla o desespero,
Tudo vai ficar claro,
Procura um abraço,
Calma, vai ter sossego.

Não desiste, vai atrás,
Pode chorar a vontade,
Não desiste, vem a paz,
Depois de toda tempestade.
 

O amor é o fator mais fundamental,
É a cura de qualquer ferida,
É sempre a solução do mal,
Confia, aprende, tenta,
Coloca os pés no chão,
Sinta que o seu corpo te sustenta.
Sinta as batidas do seu coração.

Se olha no espelho,
Procura o que há de bonito,
Nao deixa que essa praga,
Tire o brilho do seu sorriso.

Olha pra você,
A personificação do sentir,
Vive de verdade,
Não sabe fingir,
Numa constante luta,
Mas que trava com o coração,
Não desanima e segue,
Porque a dor que hoje lhe fere,
Será um dia a tua liberação.