Sempre preferi as linhas ao invés da fala, confiar minhas confidências numa folha parecia mais seguro, menos trabalhoso, na folha branca não consta julgamentos, ela apenas absorve e eterniza o momento, como se levasse consigo um pouco da dor.Sempre preferi sorrir nos momentos mais tristes, meu choro é e sempre foi para poucos. Amei muito, poucas pessoas. E mesmo fugindo, os laços se constroem, não dá pra fugir da vida, ou se vive, ou se morre, física ou emocionalmente.Sempre pensei em sexo como extensão do amor da alma para a carne, o corpo. Ele não começa na cama e sim no primeiro olhar, no interesse de desvendar, naquela opinião curiosa, no riso, naquelas mãos tocando o cabelo... O sexo começa nesses detalhes e só depois se transforma em suor.

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